Partira. Viajara. E chegara!
Chegara ao centro do meu mundo para os próximos tempos. A Universidade, a Sorbonne e os restantes colégios, o Observatório Astronómico, as bibliotecas. Habituava-me ao modus parisiensis de vida no colégio, entre os horários de levantar e deitar, os períodos de estudo, a leitura e a memorização, as conversas com os outros estudantes, os mestres, as refeições.
Começava também a conhecer a cidade. O Sena e as suas margens, a ilha e a catedral, as ruas e ruelas, as estalagens, as tabernas, as pessoas.
Não menos importante, pelo menos para mim, eram os momentos em que deambulava pelas tipografias e pelos livreiros, folheando quer os livros legais, quer, de modo mais furtivo, os livros que circulavam à margem.
“A cidade inteira age como um livro e os cidadãos caminham por ela lendo-a, embebendo-se de lições civis a cada passo que dão”. E. Darnton, Os Best-Sellers Proibidos da França Pré-Revolucionária, in Homens Bons.
Não sabia quanto tempo ficaria por aqui. Mas uma certeza tinha: voltaria a partir em busca de outras paragens, de outras vivências, de outras sabedorias. Talvez em busca, também, de mim próprio.
Uma viagem à boleia de Newton, um jogo de Nestore Mangone e Simone Luciani, Ediciones Mas que Oca (2018) sob licença de Cranio Creations.
Homens Bons (2015), Arturo Pérez-Reverte, Edições ASA.
História da Universidade na Europa, Vol. II – As Universidades na Europa Moderna (1500-1800), Coordenação de Hilde de Ridder-Symoens, Imprensa Nacional Casa da Moeda (2002).
Homens Bons (2015), Arturo Pérez-Reverte, Edições ASA.
História da Universidade na Europa, Vol. II – As Universidades na Europa Moderna (1500-1800), Coordenação de Hilde de Ridder-Symoens, Imprensa Nacional Casa da Moeda (2002).
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