26 de janeiro de 2020

Uma mão cheia de jogos



Cultura pop japonesa e K-pop.

Gaming e Torneios.

E, também, jogos de tabuleiro.

Foi assim no A.F.K Party, organizada pela FriendZone, na Escola Rio Novo do Príncipe, em Cacia.





Com a dinamização dos jogos de tabuleiro a cargo do Grupo de Boardgamers de Aveiro, estiveram disponíveis, durante todo o dia, mais de uma trintena de títulos, para todos os gostos, idades e experiência.

Desde os clássicos do final do século XX, como Catan e Carcassonne, aos da prmeira década desde século, como Ticket to Ride ou Pandemic, e aos mais recentes, lançados em 2019, como The Taverns of Tiefentahl ou Century – A New World.

Numa sala dedicada, fora da ação e do foco principal do encontro, as mesas estiveram em ação durante todo o dia. E sempre bem preenchidas! Com pessoas à procura de descobrir jogos, de fazer um intervalo nas outras atividades ou de repetir mundos familiares.

E foi também a oportunidade de experimentar mais uma mão cheia de jogos.
A quatro
A três
E a dois.




Century: A New World é já o terceiro da série Century, mas o primeiro que joguei. Com o cenário localizado na exploração das Américas, é um jogo de gestão de recursos vários, que é preciso recolher e trocar.

Diferentes combinações de recursos permitem, então, obter cartas, as quais, por sua vez, proporciona pontos, permitem descobrir novos espaços do tabuleiro e aumentam a nossa capacidade de ação.

A interação entre os jogadores, como em muitos destes jogos, centra-se na competição pelos espaços de recursos, disponíveis ao longo das jogadas.




The Game. Cartas de 2 a 99. Para colocar em duas séries ascendentes e duas séries descendentes. Em colaboração com os outros jogadores, mas sem saber o que cada um vai tendo na sua mão. Para tentar colocar todas, ou o maior número possível.

Com a obrigatoriedade de colocar pelo menos duas cartas por jogada, os grandes saltos são inevitáveis, mais tarde ou mais cedo, pondo em causa o objetivo final.

Um jogo rápido, para jogar em qualquer lado.




Dragon Castle é um jogo de 2017, com inspiração que remete para o jogo digital, com peças de Mah-Jong, em que se vão retirando pares de uma pirâmide inicial.

Mas aqui, o único ponto de semelhança é mesmo a retirada dos pares. Porque as peças vão sendo colocadas no tabuleiro de cada jogador, para formar grupos adjacentes do mesmo naipe. Que depois se viram, permitindo, começar a construir num nível superior.

E com uns telhados chineses para encimar, e obter mais pontos em final de jogo, para além do toque estético.




7 Wonders Duel é um jogo da família do 7 Wonders, mas com regras próprias, concebidas para uma experiência a dois jogadores, para um duelo, como o nome bem indica.

É um jogo de desenvolvimento de civilização e construção de algumas das maravilhas do mundo, todas representadas por cartas.

Há cartas que proporcionam recursos e recursos que permitem adquirir novas cartas; cartas visíveis desde o início do jogo e cartas a ir descobrindo à medida que o duelo progride; cartas que agrupadas são mais valiosas; uma linha de combate militar; descobertas científicas.

Com cada um começando com diferentes maravilhas a construir, é natural que rapidamente as estratégias sejam distintas, mas sem poder descurar qualquer uma das principais áreas de desenvolvimento, sob pena do jogo acabar mais cedo, com uma vitória decisiva de um dos lados.
Uma excelente impressão para primeiro jogo.




E para terminar, Onitama, um jogo abstrato, que podemos incluir na família alargada do xadrez.

Aqui a grande originalidade consiste no movimento, que é baseado em cartas e não nas características de cada peça. Cada carta, com nome de animal, contém um movimento diferente, que pode ser usado para qualquer uma das nossas peças. Mas, atenção! A carta jogada vai passar para o adversário, que mais tarde a poderá usar.

Esta rotação de cartas cria, só por si, uma nova maneira de olhar para o jogo. E como há mais cartas do que as cinco usadas em cada partida, a variabilidade é grande, de jogo para jogo.


Com:



Nuno Rebelo

Pedro Chuva

Nuno Gonçalo

Jorge Teixeira



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