22 de junho de 2019

JAM de Verão


No dia mais longo, com o Sol a pôr-se já para lá das 21h00, a viagem de meia hora fez-se ao lusco-fusco.

Direção: Águeda; mais propriamente Borralha; mais precisamente, Junta de Freguesia da dita. Primeira deslocação ao local, que fica ali um pouco depois do Estado Municipal de Águeda, casa do Recreio Desportivo de Águeda desde os tempos do Euro 2004, e um nada acima do Palácio da Borralha, edifício classificado como Monumento de Interesse Público.

Motivo: Encontro mensal organizado pelo Grupo de Boardgamers de Aveiro. Após várias incompatibilidades de agenda, foi desta!

Objetivo: experimentar mais uns quantos jogos.



Para entrada Bärenpark, um jogo de 2017, da autoria de Phil-Walker Harding e com a arte de Klemens Franz. A capa não engana: trata-se mesmo de um parque com ursos, a construir por cada jogador.


Ao dispor, no início, um terreno vazio e um conjunto de elementos vários: zonas verdes, parques de recreio, zonas de alimentação, linhas de água, instalações sanitárias, recintos para animais e, claro, os próprios.

Tão ou mais importante do que os motivos, na versão base do jogo, são o tamanho, as formas e os pontos associados a cada elemento.

Isto porque o objetivo é preencher completamente o terreno do parque, através de uma escolha criteriosa, e atempada, dos diferentes elementos, numa espécie de Tetris, hoje tão em voga em muitos jogos.

Fácil de aprender, divertido e rápido de jogar.



E aqui está uma parte do meu parque dos ursos!  

Na versão base o tema fica rapidamente para trás, porque a única interação real entre as diferentes peças é a forma. No entanto, há regras avançadas que premeiam os jogadores que, por exemplo, construíram o maior curso de água, ou que reunirem determinado número de animais de uma dada espécie, o que leva a um olhar diferente.



A seguir veio o Qwirkle! Nome apropriado para este jogo, de Susan McKinley Ross, que, sendo aparentado com o Scrabble, usa um alfabeto sem letras. Ou melhor, usa dois alfabetos, um de cores e outro de símbolos, adicionando assim uma segunda dimensão às combinações possíveis.



São 6 cores, 6 símbolos diferentes e 3 exemplares de cada peça, para formar linhas e colunas, sem repetir cor ou símbolo.

As peças em madeira dão um toque adicional ao conjunto, que fica bem em qualquer mesa.


Aqui foi jogado a dois, o que o torna mais próximo de um jogo clássico de estratégia. A três ou 4 tornar-se-á mais imprevisível, pelas hipóteses que vão sendo criadas ou eliminadas pelos vários jogadores.

A repetir!



Numa noite com poucos jogadores, fruto do solstício ou de uma possível ponte, deu ainda para espreitar outra mesa, com partidas muita animadas de Zombie, Skull ou Monster Match.

Até à próxima!


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