A Grande Ilha perdeu o seu Rei. E, como em muitas histórias, havia os escoceses, os galeses e os ingleses. Mas tu não pertences a qualquer um destes grupos. És um nobre que almeja alcançar o trono. Porém, não és o único.
Procuras influenciar o equilíbrio de poder em cada uma das oito regiões, enquanto simultaneamente buscas o apoio das diferentes fações. Há, no entanto, um pequeno grande senão. Cada apoiante que ingressa na tua côrte é menos um a contabilizar para a definição de maiorias sobre o terreno. Convém também não esquecer que, quando a luta pelo poder é resolvida numa região, o seu resultado fica inscrito na pedra, sem possibilidade de mudança de fidelidades, até ao fim.
Além disso, e embora cada uma das tuas ações possa ter um longo alcance, o número de escolhas é deveras limitado. Não mais do que oito, cada uma para ser usada uma única vez. E sabes perfeitamente que as opções dos teus rivais são exatamente as mesmas. É por isso que o fator tempo se torna tão mais importante. Quando esperar, observar e passar. Quando agir. Que ação escolher.
Como se tudo isto não bastasse, há ainda os franceses, aqueles vultos negros a pairar sobre o canal, pacientemente, à espera do vazio de poder, ou do caos, para invadir a ilha! Apesar de tudo, até isto pode resultar em teu proveito, não para seres coroado Rei, mas sim como líder unificador na resistência contra o invasor.
The King is Dead é uma fascinante criação de Peer Sylvester, ilustrada por Benoit Billion, e publicada por Osprey Games. Muito fácil de aprender mas difícil de dominar, pois cada decisão é um dilema, extremamente equilibrado e sempre tenso, apelando tanto a jogadores casuais como aos mais experientes.
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