A noite continua a chegar após o dia. Dia 24, noite 24, d.c., de durante o confinamento. Uma noite em tons de Azul, não de azul, a cor, até porque lá fora chovia e as nuvens acentuavam o escuro, mas de Azul, o jogo de Michael Kiesling.
Poderia ter sido uma partida a quatro, não fosse o quarto elemento da casa ser um felino. E este, como é habitual nos gatos, passou do interesse inicial pelas peças que chocalhavam, e que muito bem saberia empurrar da mesa para o chão, a um certo distanciamento analítico dos humanos, com um certo ar de crítica e de superioridade, e terminando, finalmente e após pouco tempo, num sono no aconchego, apropriadamente confinado, da caixa do jogo. Toda a gente sabe, aliás, que essa é uma das principais razões para os jogos virem em caixas.
Ficamos assim três, eu e as duas companheiras permanentes destes tempos, para um dos nossos passatempos comuns, sempre presente ao longo da vida, ainda que em doses variáveis em função da disponibilidade e dos humores.
A escolha para a noite recaiu sobre Azul, adquirido há pouco mais de um ano e que rapidamente se tornou um dos frequentes sobre a mesa. É um jogo bonito, realizado sob a direção artística de Philippe Guérin, com peças que apetece manusear, muito rápido de preparar e com regras simples. Mais tático a dois, fazendo lembrar variações sobre o jogo de Nim, é um pouco mais imprevisível a três e, sobretudo, a quatro, uma vez que cada escolha de conjunto de azulejos condiciona as seguintes, e muito pode mudar até chegar a nossa vez.
O objetivo: obter o maior número de pontos, através da colocação de azulejos e da realização de determinados padrões (linhas completas, colunas completas, conjunto de cinco do mesmo tipo).
Hoje, é já outro dia. Ficam algumas imagens de ontem.
Em tons de azul e branco: um clássico. |
Um lote disponível na fábrica, para escolha. |
Cobrindo a superfície da parede. |
“Hmmmm … não me parece a melhor opção.” |
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