25 de fevereiro de 2020

Uma questão de equilíbrio



Terça-feira de Carnaval.

Dia apropriado para cores garridas, em contraste com o céu cinzento e a chuva leve, para bonecos de caras sorridentes, e para a busca de um caminho, entre o equilíbrio, o tropeção e, eventualmente, a queda coletiva.

Aqui através de um jogo quase a atingir os cinquenta anos de idade, que foi partilhado por muitas mãos e muitas idades, e que ainda está pronto para mais umas décadas.


Um palhaço ou acrobata, em tons de vermelho.


10 x 1, em tons de amarelo.


Um, estabelecendo a base.

Hop! E vão dois, num equilíbrio fácil.

Três e quatro, um de cada cor, sem tocar no solo.

E mais, muitos mais, quantos for possível, para cima e para os lados!








Com várias designações por esse mundo fora, este jogo chama-se Um para todos, na versão portuguesa da Majora. 

Uma criação de Theo e Ora Coster (1971), fundadores da Theora Design, Tel Aviv, Israel, em 1965, que ainda se mantém em atividade. 

Curiosamente, na página que narra a história da empresa, aparecem ambos a jogar este mesmo jogo, com os seus netos.




Jogos de empilhamento, ou remoção, e de equilíbrio. Sempre por aí, através dos tempos.

Primeiro, e ainda hoje, com recurso a materiais básicos de outros jogos, dominós ou cartas, para fazer castelos, como este que construí no início dos anos 1990 em terras galegas.

Depois buscando outras formas, histórias, ou regras, usando palhaços (Um para todos, 1971), blocos (Jenga, 1983), cadeiras (Chairs, 1999), estradas (Tokyo Highway, 2016), elementos de arte moderna (Junk Art, 2016), operários da construção civil (Men at Work, 2019), e muito mais.


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