É tempo de Verão, por estas latitudes. Sabe bem andar por entre as árvores, gozando a sombra, saboreando diferentes aromas, dançando com uma variedade de formas e cores.
Melhor ainda é fazer o nosso próprio jardim botânico! Plantando, a gosto, árvores de paragens diversas: acer, abeto azul, carvalho cássia, cerejeira, corniso, jacarandá, poinciana real, salgueiro, tulipeira.
Árvores, lado a lado, sem preocupações de compatibilidade, de origem, de idade, de quantidade de luz, grau de humidade ou nutrientes.
As árvores não têm de estar ordenadas, em sequências definidas, nem organizadas, em grupos específicos. Mas só podem ser plantadas em linhas, horizontais e verticais.
São as regras deste jardim.
E como os jardins são para se visitar, há que criar caminhos que os visitantes possam percorrer.
Caminhos que começam e acabam na mesma espécie.
Caminhos numerados, em ordem crescente, para que os possamos seguir.
Caminhos que têm de ter algo mais do que outros caminhos, noutros jardins, para que mereçam ser visitados.
Jardins botânicos em competição.
Por entre as cores e as formas.
Dan Cassar, Arboretum (2018). Ilustrado por Beth Sobel. Renegade Game Studios.
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