Um jogo em que se contam histórias.
Bem, não histórias completas. Talvez umas “curtas”.
Talvez frases, palavras, uma só palavra ou até uma onomatopeia.
Fica à escolha de cada jogador, sempre que assume o papel de narrador.
Para dar o mote, o narrador seleciona uma das seis cartas na sua mão.
Uma carta apenas de entre as 84, com belíssimas ilustrações de Marie Cardouat.
Olhar para o todo ou para um mero pormenor. Algo concreto ou mais abstrato. Associação de ideias. É tudo uma questão de imaginação.
“Tive uma ideia brilhante”, anuncia o narrador, depois de escolher a sua carta.
Cada jogador seleciona uma carta da sua mão, tendo por base o mesmo tema, e entrega-a, sem mostrar, ao narrador. Este junta todas as cartas selecionadas na jogada e coloca-as, visíveis, sobre a mesa.
É a altura de cada um tentar adivinhar qual é a carta do narrador, votando secretamente.
A segunda carta a contar da esquerda recebeu 2 votos. Um voto para uma eventual ideia brilhante de fuga.
É altura de contar os pontos.
Se todos acertam ou todos falham a carta do narrador, este não recebe pontos, e cada um dos outros jogadores recebe 2 pontos.
Se alguns, mas não todos acertarem, narrador e jogadores com pontaria recebem 3 pontos.
Compromisso interessante entre pistas demasiado óbvias, pistas demasiado rebuscadas e o que cada jogador conhece dos outros!
Adicionalmente, cada jogador não narrador recebe tantos pontos quantos os votos que a sua carta obteve.
Tentar acertar na escolha do narrador e, simultaneamente, desviar votos para as nossas escolhas!
E pronto, é contar os pontos a saltos de coelho, no reino da imaginação.
Este é Dixit. Um jogo que faz serões agradáveis. Boa escolha para jogadores de qualquer idade, de qualquer nível, de qualquer proveniência. E atrevo-me a dizer: para todos os jogadores, independentemente do tipo de jogos que prefiram. Uma aposta segura!
Roubira, Jean-Louis. Dixit. Poitiers, 2008-2012: Libellud. Morapiaf.
Eu diria que Dixit é até mais uma experiência sociológica. Muito bom.
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