13 de janeiro de 2019

Conta-me histórias


Um jogo em que se contam histórias.

Bem, não histórias completas. Talvez umas “curtas”.
Talvez frases, palavras, uma só palavra ou até uma onomatopeia.

Fica à escolha de cada jogador, sempre que assume o papel de narrador.


Para dar o mote, o narrador seleciona uma das seis cartas na sua mão.

Uma carta apenas de entre as 84, com belíssimas ilustrações de Marie Cardouat.

Olhar para o todo ou para um mero pormenor. Algo concreto ou mais abstrato. Associação de ideias. É tudo uma questão de imaginação.


“Tive uma ideia brilhante”, anuncia o narrador, depois de escolher a sua carta.

Cada jogador seleciona uma carta da sua mão, tendo por base o mesmo tema, e entrega-a, sem mostrar, ao narrador. Este junta todas as cartas selecionadas na jogada e coloca-as, visíveis, sobre a mesa.

É a altura de cada um tentar adivinhar qual é a carta do narrador, votando secretamente.

A segunda carta a contar da esquerda recebeu 2 votos. Um voto para uma eventual ideia brilhante de fuga.


É altura de contar os pontos.

Se todos acertam ou todos falham a carta do narrador, este não recebe pontos, e cada um dos outros jogadores recebe 2 pontos.

Se alguns, mas não todos acertarem, narrador e jogadores com pontaria recebem 3 pontos.

Compromisso interessante entre pistas demasiado óbvias, pistas demasiado rebuscadas e o que cada jogador conhece dos outros!

Adicionalmente, cada jogador não narrador recebe tantos pontos quantos os votos que a sua carta obteve.

Tentar acertar na escolha do narrador e, simultaneamente, desviar votos para as nossas escolhas!

E pronto, é contar os pontos a saltos de coelho, no reino da imaginação.


Este é Dixit. Um jogo que faz serões agradáveis. Boa escolha para jogadores de qualquer idade, de qualquer nível, de qualquer proveniência. E atrevo-me a dizer: para todos os jogadores, independentemente do tipo de jogos que prefiram. Uma aposta segura!

Roubira, Jean-Louis. Dixit. Poitiers, 2008-2012: Libellud. Morapiaf.

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